Mal se chega somos invadidos pelo odor intenso dos incensos que ardem, pelo som ensurdecedor dos panchões a arder e claro, empurrados pelas centenas de turistas chineses que chegam aos magotes. Têm pressa de rezar!
Lá se vai todo o misticismo...
Deixa-vos aqui umas quantas informações que tirei do site do museu de Macau.
É considerado o templo Chinês mais antigo em Macau, com inscrições que datam de há 6 séculos. De acordo com a lenda, A-Ma era uma pobre rapariga que procurava passagem para Cantão, a qual foi recusada pelos ricos donos dos juncos. Um humilde pescador levou-a a bordo do seu junco. Uma forte tempestade fez naufragar todos os juncos excepto o do pobre pescador que levava A-Ma. À chegada a Macau a rapariga desapareceu, para reaparecer como Deusa, no lugar onde o pescador atracou em Macau, e construiu um Templo em sua memória. O local era conhecido como a "Península de Lily" , renomeada durante a estada dos portugueses (1554-1557) para "A-Ma-Gao" ou Baía de A-MA - a divindade
A cultura da Deusa A-Ma está enraizada em Macau há centenas de anos, tendo um impacto no território. Os paus de incenso nunca param de arder no interior do Templo de A-Ma, retendo-se a integridade dos costumes e crenças tradicionais de A-Ma até ao presente. O templo é inundado de devotos de vários cantos do mundo na véspera do Ano Novo Lunar e durante o Festival de A-Ma, intensificando-se o cheiro do incenso e o ambiente de harmonia. Os costumes e crenças de A-Ma de Macau constituem uma importante parte do culto de Mazu em território chinês, caracterizando-se pela sua longa história, pelas raízes na comunidade, pela continuidade e imutabilidade ao longo das épocas e pelas suas influências tanto no país como no estrangeiro. É um festival popular crucial em Macau e de grande impacto.
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